sábado, 30 de abril de 2011

Dos tempos difíceis

E aí que eu me decidi em ser feliz.
E é simples assim. Ser feliz.
E não vai depender de nada em volta de mim.
Do sol. Da chuva. 
Das cores. Do preto e branco.
Sozinha. Dividindo a vida.
Bem ou mal.
Com dinheiro ou não.
Já faz um tempo que penso assim.
Ser feliz depende apenas de mim.
Veja bem, não confundas com facilidade.
Não é fácil.
Mas é decisão.
Foi isso que fiz, me decidi.
Acredito que já seja um bom começo.
Mas também não vai ter fim.
Não quero que acabe.
Quero poder passar adiante.
Olhando bem, não está tão difícil assim.
A vida é tão curta (não gosto de clichês).
Porém é a verdade.
Logo, logo acaba.
E então?
Olhar pra trás e ver tempo perdido.
Comigo não.
Então me dê licença pra poder aproveitar mais
a vida, a filha, o marido, os amigos, a casa, a família...
Quero tudo e tudo agora.
Sem precisar de dependências.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Macarão com molho de atum

Receitinha para aqueles dias de mega preguiça e total falta de criatividade.

Ingredientes: macarrão, 2 latas de atum, 1 cebola, 1 lata de milho, mussarela, molho de tomate, cebolinha, requijão, sal e pimenta.

Modo de preparo:
Em uma panela dourar uma cebola ralada. Acrescentar duas latas de atum ralado. Colocar o molho de tomate e um pouquinho de água se necessário. Acrescentar o milho e temperar com sal e pimenta à gosto. Cebolinha picadinha no final. Desligar o fogo e misturar requeijão e o queijo mussarela. Jogar no macarrão.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

da fralda, do chinelo e do banho

Não tem jeito depois que a gente se torna mãe a cabeça enche de mil e um tipos de preocupações. 

E já começa na gravidez. Quantos US fazer? US faz mal? Tomar vitaminas? Parto normal ou cesárea, em casa ou no hospital, filmo ou não? Qual o melhor berço? Precisa de berço? E por ai vai longe...

Algumas coisas nem me preocuparam tanto, e olha, que eram dignas de noites de insônia.

Por exemplo, o parto. Parto normal e ponto. Lá no açougue SUS mesmo. Eu não tinha muita opção. O negócio foi me preparar pscicológicamente pro momento. Foi o que eu fiz. E o parto foi ótemo. Assim eu encaro mais dez.

Dormir ia ser comigo mesmo até onde desse. Do meu lado. Nem pensei/penso nas consequências. Lorena ainda dorme no nosso quarto e já mostra sinais de que logo vai pro próprio quarto. Assim, sem traumas. Isso estava decidido desde sempre.

Agora três coisas que me impediram de dormir noites à fio, que me tiravam toda concentração durante uma aula eram: o desfralde, o chinelo sem elástico e o banho sozinha. Isso mesmo. 

Sair das fraldas. Eu sofria por antescedência. Já imaginava o drama. Xixi no chão. Cada fedida. Milhares de roupas sujas de cocô. Criança chorando com medo do vazo. Então eu estava me preparando e fazendo planos pra que durante as férias, no verão tirar Lorena das fraldas. E aí, penico, redutor de assento ou na privada mesmo? Ia ter que enfeitar o banheiro, colocar música e afins? Preocupação à toa. Um dia fui buscá-la na creche e a professora disse que não era mais pra colocar fralda nela em casa porque lá ela não usava mais. Pausa pra minha cara de espanto. Hãm? Como assim? À partir daí não teve mais fralda de dia e a noite durou mais uns quinze dias. Huhu. Primeira causo eliminado.

Chinelo com elástico. Lorena sempre foi do pé pequeno. Calça ainda 23. Como aqueles pésinhos tão frágeis e aqueles dedinhos petiticos iam dar conta de segurar um chinelo sozinhos? Via várias crianças na rua segurando com os dedos dos pés os próprios calçados e ficava sonhando com o dia da minha filhota. Até que agora no aniversário de três anos a vó Nerli comprou o tal do chinelo. Rá. Eu quase ri cara dela quando ela mostrou o que ia dar de presente pra Lorena. Não tinha, na minha cabeça, a menor possibilidade de dar certo. E não é que deu. Uma graça ver a minha pequena segurando os próprios chinelinhos. Ai, ai. Causo dois solucionado.

Banho sozinha. Essa ainda me faz perder noites de sono e conteúdo de muita aula. Quando ela vai dar conta de tomar banho sozinha? Sei não. Mas parece que vai demorar... Lorena ainda chora pra enxaguar o cabelo. Pra esse eu ainda vou esperar o tal 'salto de desenvolvimento' e ver se ela evolui. E aí o desfecho do causo três vai ser pra um próximo post...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

à uma amiga

Eu sei que o tempo nos afastou. Mas eu queria tanto, tanto que você soubesse que o coração ainda ama. Ainda sente. E ainda quer estar perto. Não tem jeito de esquecer o que foi especial, o que foi importante. Não vou dizer que imagino o que te passa. Não, eu não consigo imaginar. Eu não sei o que é. Mas eu queria muito que de alguma forma você pudesse saber que eu vou sempre torcer por você. E ainda eu sei que você é forte e vai mostrar pro mundo a tua força de enfrentar esse obstáculo. Desejo com toda a minha alma que tudo acabe bem (eu sei que vai).

"Me disseram que você estava chorando
e foi então que eu percebi como lhe quero tanto."
Renato Russo em 'Quase sem sequerer'


Post dedicado à Mayara Fernanda, uma amiga de infância que anda meio dodóizinha.

terça-feira, 5 de abril de 2011

do amor que a gente sente





"Mãe, eu amo você"

Foi o que eu ouvi na hora de dormir.
Pela primeira vez sem ninguém falar nada antes.
Ela deitou na cama e disse. Pronto.